O cão pode adquirir a dirofilária se for picado por um mosquito infectado. E o mosquito, por sua vez, infecta-se ao picar um cão que já tenha a doença. As formas infectantes do verme que o mosquito transporta e transmite ao cão podem levar até 6 meses para se desenvolverem em larvas adultas. O cão pode conviver com o verme durante anos sem apresentar qualquer sinal. Porém, quando esses sintomas aparecem, a doença já está avançada. Ela também pode ser transmitida de um cão para outro ou para o ser humano através de mosquitos, sendo que os principais transmissores são o Aedes e o Culex, mas outros mosquitos também podem transmiti-la.
Existe tratamento para a dirofilariose, mas o ideal é que se diagnostique a doença antes dos sinais clínicos aparecerem. Para isso, existem exames específicos que detectam a presença de larvas jovens da dirofilária (microfilárias) na corrente sanguínea. Se existem larvas jovens, isso indica a presença do verme adulto e aí o tratamento é iniciado. Porém, mesmo eliminando o verme, os danos que ele causou ao coração podem ser irreversíveis.
A melhor maneira de se evitar a dirofilariose é fazer um esquema preventivo de tratamento. Para isso, existem drogas que matam as pequenas larvas que são passadas para o cão através da picada do mosquito, impedindo que a doença se desenvolva. Alguns medicamentos de uso contínuo para controle de pulgas e vermes já possuem efeito contra as larvas jovens. O tratamento é simples, administrado por via oral.
Como a dirofilariose está presente em áreas litorâneas, animais que habitam ou frequentam o litoral devem receber o tratamento preventivo desde filhotes. Outras áreas também podem apresentar a doença, assim o proprietário deve informar-se com seu veterinário sobre a necessidade ou não de medicar o animal. Para a dirofilariose, a prevenção é o melhor remédio.
Para quem esteja a ver este blog no Brasil, e tenha um animal, estima-se que hoje no Brasil, cerca de 8% dos cães estejam infectados (corresponde a 2,2 milhões de cães) com este verme. As regiões mais afectadas são:
Região dos Lagos(RJ), Bertioga(SP), Niterói(RJ), Petrópolis(RJ), cidade do Rio de Janeiro(RJ), região de São Lourenço(SP), Mairiporã(SP), São Luis(MA), Recife(PE), entre outras.
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