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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Métodos alternativos

Existem diversas interpretações relativas ao que sejam “métodos alternativos”. Na interpretação mais difundida, porém pouco fundamentada, métodos alternativos são aqueles que podem ser “alternados” com técnicas que utilizem animais. Dessa maneira, quando um processo diminui o número de animais utilizados, utiliza metodologia em que animais sofrem menos durante os procedimentos e consegue, em alguns casos, substituir o uso de animais, estão-se utilizando métodos alternativos. Sob essa ótica, há uma conexão imediata entre métodos alternativos e o conceitos dos 3 R´s (Reduzir, Refinar e Replace – substituir).

Em outra interpretação, métodos alternativos são todos aqueles que conseguem simular, mediante o uso de algum recurso, a mesma situação que se encontraria se determinado procedimento fosse realizado em animais. Dessa maneira, reconhece-se que os resultados obtidos de animais são válidos e, por meio destes, tenta-se criar simulações onde se possa substituir o uso de animais ou, ao menos, diminuir seu uso. Nesse sentido, métodos alternativos são sinônimos de métodos substitutivos.

Em uma terceira interpretação, métodos alternativos não devem ser considerados substitutos da experimentação animal, pois, caso o fossem, os resultados produzidos seriam tão duvidosos e ineficientes quanto a própria experimentação animal. Nesse sentido, metodologias científicas não devem tentar simular resultados que seriam obtidos de animais experimentais, mas devem buscar obter resultados aplicáveis diretamente a pacientes reais, sejam eles seres humanos ou animais. Métodos alternativos nesse caso podem ser chamados metodologia científica.

As duas primeiras interpretações de métodos alternativos partem do pressuposto de que a experimentação animal é a metodologia científica padrão e aceita, sendo os métodos alternativos tentativas de substituir, ou ao menos reduzir, o número de animais em procedimentos. Todo método, para ser considerado aceitável por essas interpretações, deve passar por um processo de validação em que os resultados obtidos são comparados aos obtidos de animais.

A ironia desse processo de validação que considera a experimentação animal como método padrão é que jamais houve uma validação da própria experimentação animal, sendo que, portanto, os métodos alternativos precisam ser validados com base em um método não validado. Fosse a validação baseada no embasamento científico e na repetição do procedimento, bem como na comparação dos resultados com aqueles que seriam obtidos de pacientes reais, haveria real sentido em se falar em validação.

A terceira interpretação de métodos alternativos, porém, considera a experimentação animal como um método inaceitável e não científico, devendo ser rejeitado. Nesse caso, os procedimentos científicos na área médica devem visar à saúde da população, e não à produção científica pela produção científica.

Certamente, para um sistema que valoriza a produção de artigos científicos e a venda de medicamentos, a experimentação animal é importante, porque ela possibilita que essas atividades tenham lugar e se dêem com grande intensidade. No entanto, quando o propósito da ciência passa a ser o bem-estar da população, a experimentação animal torna-se matéria inútil.

E de que forma pesquisar ou ensinar ciência sem utilizar animais?

********** Os métodos disponíveis para se desenvolver pesquisa científica ou ensinar ciência sem uso de animais são bastante variados e não poderiam ser todos citados em um único lugar, mas, apenas para exemplificar, há possibilidade de se utilizar muitos recursos baseados em sistemas in vitro (pesquisa em tecidos isolados, células animais, vegetais ou microorganismos); podem-se utilizar, para alguns estudos, determinadas espécies de vegetais; para outros simulações computacionais, estudos clínicos em pacientes reais, estudos não invasivos em voluntários, estudos epidemiológicos, técnicas físico-químicas (espectrometria de massa, cromatografia, tomografia, etc.), estudos em cadáveres, utilização de manequins especialmente criados para determinados procedimentos, softwares educacionais, filmes, modelos matemáticos, nanotecnologia, estudo observacional de animais, entre outras.

Dependendo qual sejam os propósitos da pesquisa, um ou mais desses métodos se aplicam, combinando-se e complementando-se.

Dificilmente um único teste in vitro ou uma simulação computacional permitirão inferir que reações, por exemplo, determinada substância produzirá no ser humano, mas uma bateria de testes in vitro, baseada em um desenho experimental bem planejado e fazendo uso de uma variedade de linhagens celulares representativa, combinadas com outras técnicas, certamente fornecerá resultados aplicáveis e em um tempo bastante menor do que se fossem utilizados animais.

Assim, por exemplo, um determinado teste toxicológico cujo desenho experimental normalmente demanda a utilização de diferentes espécies animais pode, com sucesso, ser substituído por uma bateria de testes em células de diferentes linhagens e seguindo diferentes metodologias. Técnicas fisico-químicas podem ser aplicadas para identificar os diferentes componentes de uma droga e, dessa forma, refinar os testes. Modelos computacionais e matemáticos, bem como placentas obtidas junto a maternidades, podem auxiliar a compreender, por exemplo, de que forma a droga se distribuirá pelo organismo e como será sua absorção.

A escolha por determinado teste não deve ser aleatória. Cada fim pretendido demanda a adoção de uma ou mais técnicas, e mesmo dentro dessas técnicas há inúmeras possibilidades. A diferença básica é que, ao estudarmos seres humanos ou linhagens celulares específicas, utilizando técnicas voltadas para o entendimento da saúde humana, evitamos a má interpretação de resultados que podem advir quando da extrapolação de dados obtidos de animais de outras espécies.

Ainda, essas metodologias são mais éticas, e a médio e longo prazo são mais baratas; sua metodologia é menos grosseira, mais refinada; elas fornecem dados mais confiáveis, facilmente reprodutíveis e em menor espaço de tempo; sua aplicação não implica constrangimento a nenhuma parte, ou seja, pessoas que tenham considerações éticas, restrições religiosas e mesmo crianças podem acompanhar sua aplicação.

De facto, há muitas vantagens da aplicação dessas técnicas.

Apesar da dificuldade em se enumerar todos os métodos “alternativos” existentes, há algumas bases de dados que podem auxiliar nesse trabalho. As próprias bases de dados de publicações (MedLine, Web of Science, Biosis, AGRICOLA etc.) podem ser utilizadas como fonte, desde que os termos corretos sejam aplicados. Há ainda diferentes bases de dados voltadas especificamente para o tema de métodos alternativos, embora a maioria delas faça uso da interpretação de “alternativas” dentro do conceito dos 3 R’s. Desde que utilizadas de maneira criteriosa, porém, essas bases de dados são bastante úteis.

São algumas delas:

The Swedish Fund for Research Without Animal Experiments

http://www.stifud.se/english/

NORINA – A Norwegian Inventory of Alternatives

http://oslovet.veths.no/dokument.aspx?dokument=79

FRAME – Fund for the Replacement of Animals in Medical Experiments

www.frame.org.uk/

PCRM – Physician Committee for a Responsible Medicine

http://www.pcrm.org/resch/anexp/

ECVAM – European Centre for the Validation of Alternative Methods

http://ecvam.jrc.it/

Dr. Hadwen Trust – Alternatives to animal experiments

http://www.drhadwentrust.org/

NCA – The Netherlands Centre Alternatives to Animal Use

http://www.vet.uu.nl/nca/alternatives/alternatieven_database

ALTWEB

http://altweb.jhsph.edu/

InterNICHE

http://www.interniche.org

EURCA – European Resource Centre for Alternatives in Higher Education

http://www.eurca.org/resources.asp

AVAR – Association of Veterinarians for Animal Rights

http://www.avar.org/alted/

No entanto, o não retorno de resultados para determinada busca não significa que não exista ou que não possa vir a existir método para pesquisa de determinado tópico sem o uso de animais. Deve-se considerar que o volume e a variedade de linhas de pesquisa possíveis de serem desenvolvidas é muito grande, não havendo como uma só pessoa ou entidade familiarizar-se com toda a produção científica de determinada instituição, quanto mais elaborar métodos substitutivos para o uso de animais em todas elas.

O vivissector não pode utilizar a ainda não existência de recursos alternativos como desculpa para continuar utilizando animais. Da mesma forma que uma pesquisa antiética que só pode ser desenvolvida em seres humanos não é realizada até que se desenvolvam métodos éticos, assim o deve ser com relação à pesquisa com animais.

O desenvolvimento desses métodos deve partir do pressuposto de que animais não podem, por motivos científicos e éticos, ser utilizados como recursos. A experimentação animal não deve ser vista como possibilidade e, assim sendo, cabe ao pesquisador interessado no desenvolvimento de determinada linha de pesquisa desenvolver sua própria metodologia, caso ela ainda não exista.

Pessoas interessadas no fim da experimentação animal podem se envolver com o levantamento de métodos existentes e com o desenvolvimento de métodos alternativos ainda não existentes, mas de forma alguma isso tira a responsabilidade do pesquisador que utiliza animais. A responsabilidade pela busca de métodos alternativos não deve ser delegada a terceiros.

Deve-se considerar que a utilização de métodos alternativos sempre é possível e que a utilização de animais sempre é questionável. Os reais propósitos de cada pesquisa devem ser sempre levantados. A pesquisa visa ao bem da população ou trazer dividendos à indústria ou aos indivíduos envolvidos? A conquista fácil de títulos, publicações, patentes industriais e novos produtos no mercado justificam que se sustente a mentira da experimentação animal?

Se a pesquisa visa, realmente, ao bem-estar e à saúde do ser humano, então o uso de animais não é defensável pelo ponto de vista científico, podendo os objetivos ser atingidos de outras maneiras.

*********** Mais resumido:

  1. Simulações por computador
  2. Utilização de culturas de células (in vitro) para estudos de toxicidade e irritação
  3. Utilização de olhos humanos dos bancos de olhos ou das membranas de ovos de galinha
  4. Utilização de tecido humano: o laboratório Pharmagene, na Inglaterra, vem desenvolvendo a técnica de estoque de tecidos humanos retirados durante a biópsia ou algum tipo de tratamento de pacientes hospitalizados voluntários humanos.

Adicionalmente, os fabricantes podem simplesmente utilizar:

  1. Ingredientes sabidamente seguros
  2. Ingredientes orgânicos ou naturais
  3. Rótulos apropriados indicando a toxicidade.

Portanto... se existem outras formas de testes, porquê fazê-los em animais?

Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=1566


Eles agradecem*

LADA

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Vacinação em Cachorros


A vacinação é a primeira barreira contra as doenças, sendo a melhor forma de manter o seu cão saudável, prevenindo doenças que são muitas vezes fatais. A maioria das doenças para que os animais são vacinados são causadas por vírus, portanto o seu tratamento não é eficaz, apenas conservativo. Ter a vacinação do teu cão em dia é fundamental para prevenir a sua contaminação e a transmissão de doenças a outros animais e às pessoas.

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Enquanto mamam, os cachorros recebem da mãe (principalmente das cadelas vacinadas) anticorpos que os protegem contra algumas doenças, mas a partir do desmame esta protecção vai diminuindo e acaba por desaparecer completamente. Enquanto estes anticorpos estão presentes não permitem que o cachorro responda devidamente às vacinas e desenvolva a sua própria imunidade para certas doenças.
Sendo assim, os cachorros devem ser vacinados com várias doses de forma a ter uma resposta mais eficaz. A partir do mês e meio de idade (45 dias) muitas vezes já não estão a mamar e os anticorpos da mãe existem em pouca quantidade, portanto o cachorro já não está suficientemente protegido e a resposta à vacina vai-lhe permitir criar defesas mais eficazes. Aos 45 dias, os cachorros deverão estar já desparasitados e podem ser vacinados contra a Esgana e a Parvovirose. Apesar de não ficarem completamente protegidos contra estas doenças, esta vacina melhora as suas possibilidades de sobrevivência caso sejam infectados com alguma delas. Quando atingem os 2 meses de idade, como as suas defesas já estão mais desenvolvidas é dada uma vacina com 4 valências que o irá proteger não só da Parvovirose e da Esgana como também da Hepatite canina e da Leptospirose. Esta vacina com 4 valências é repetida 3 semanas a um mês depois da primeira dose (revacinação) para que o cão fique completamente protegido contra todas estas doenças.
Durante o período em que o esquema de vacinação do cachorro não está completo deve ser evitado o contacto com cães que não estejam completamente vacinados e zonas frequentadas por eles. Mesmo depois da última vacina, o cão só ficará completamente protegido após cerca de uma semana pelo que é recomendado que ainda se mantenha afastado de cães não vacinados evitando também passeios na rua.

As vacinas para a Esgana, Parvovirose, Leptospirose e Hepatite canina devem ser repetidas durante toda a vida do animal anualmente.Existem hoje em dia vacinas para a Parvovirose, Esgana e Hepatite canina que não necessitam de ser repetidas anualmente, mesmo assim não deves dispensar a visita anual ao veterinário para verificar o estado de saúde do teu animal. Além disso ainda não existem vacinas para a Leptospirose que protejam os cães por mais do que um ano pelo que esta deve ser sempre repetida anualmente.

A vacina da raiva, que é obrigatória por lei, pode ser dada a partir dos 3 meses de idade. Esta vacina não necessita de revacinação, apenas tem de ser repetida anualmente, uma vez que o cachorro nesta idade já consegue, com uma só dose de vacina, criar defesas contra esta doença.


Parvovirose: causada por um vírus que ataca o coração e o intestino causando vómitos e diarreia com sangue (diarreia muito escura ou vermelha), febre ou diminuição da temperatura e levando muitas vezes à morte dos cachorros.

Esgana: o contágio com este vírus faz-se através do aparelho respiratório. Afecta a maior parte dos tecidos causando corrimento nasal e ocular, tosse, febre, vómitos diarreia que vão piorando progressivamente. Pode haver sintomas neurológicos 2 semanas após a infecção. As formas mais graves são geralmente fatais para o animal, podendo os animais sobreviventes ficar com sequelas nervosas (tiques, epilepsia, etc).

Hepatite canina: os cães podem apanhar este vírus por inalação ou ingestão. Afecta os gânglios, fígado, vasos sanguíneos, rins e olhos. Os cães apresentam diminuição do apetite, febre, vómitos, diarreia, icterícia, mucosas pálidas e os olhos podem ficar com uma cor azulada (edema da córnea).

Leptospirose: afecta cães e outros mamíferos incluindo o Homem. Os sintomas podem variar entre vómitos, aumento da ingestão de água, diminuição da produção de urina e úlceras na boca e estômago, febre, icterícia e diarreia com sangue. É muitas vezes fatal.

Raiva: embora não exista em animais domésticos em Portugal há vários anos existe ainda em animais selvagens e em muitos países da Europa. Transmite-se através da mordedura e afecta a maior parte dos animais incluindo o Homem. Causa alterações de comportamento e sinais neurológicos sendo fatal em animais não vacinados
Além destas, existem ainda vacinas para a piroplasmose (febre da carraça) e tosse do canil que não são dadas por rotina, mas sobre as quais se deve aconselhar com o seu médico veterinário.

Portanto, nunca te esqueças de vacinar o teu animal!



Eles agradecem*


LADA

Curiosidade: Cão recebe tiara milionária

O amor de um dono pelo seu animal de estimação tem muitas maneiras de ser demonstrado. Riwin Jirapolsek, um designer tailandês, fê-lo de uma maneira inusitada. Ao herdar várias jóias da mãe, avaliadas em pouco mais de 3 milhões de euros, Jirapolsek decidiu premiar "Kanune", o seu Bichon Maltês de 15 anos, com uma tiara feita de titâno e adornada com 250 quilates de esmeraldas e diamantes. Em dois meses, o designer elaborou o adereço, que foi mostrado recentemente numa Exibição Canina em Banguecoque. Quando questionado sobre a hipótese de venda da tiara, Jirapolsek negou essa possibilidade e deixou claro que pretende criar mais uma excentricidade: um gancho decorado com jóias para a franja do seu cão.


Isto é que é um grande amor que o dono sente pelo seu cão!

Existem muitos cães abandonados que não têm um dono que goste deles.

Não abandones os animais, e se tiveres condições para ter um, adopta. De certeza que ele se sentirá muito mais feliz, por ser amado por um dono.



Eles agradecem*

LADA

sábado, 22 de agosto de 2009

PETA protesta contra filme de Adam Sandler

Um grupo de activistas do grupo PETA (Pessoas pela Ética no Tratamento dos Animais) escreveu uma carta a estrelas de cinema como Adam Sandler, Cher ou Sylvester Stallone, devido ao novo filme em que estes actores participam, The Zookeeper, que está agora em fase de produção e tem data de estreia marcada nas salas norte-americanas para 8 de outubro de 2010.

O filme conta a história de um guarda de um jardim zoológico que um dia decide despedir-se porque não consegue arranjar namorada. É nesta altura que entram em cena vários animais do jardim zoológico, que lhe dão vários conselhos. Adam Sandler dá voz a um desses animais e, além disso, o actor é o proprietário da Happy Madison, produtora desta longa-metragem, realizada por Frank Coraci.

Os activistas da PETA contestam que neste filme participem treinadores de animais da empresa Birds & Animal Unlimited que, segundo a PETA, tem um historial de negligência com animais. Amanda Schinke, uma das representantes da organização PETA, referiu que espera que os actores não permitam qualquer tipo de crueldade para com os animais dentro do estúdio. O filme será rodado no Franklin Park Zoo, em Boston.

Gary Gero, um dos treinadores de animais da empresa referida, contestou: “Os nossos animais são muito bem tratados, já fazemos isto há 45 anos”. E lamentou: “Nada do que possamos dizer vai mudar a cabeça deles (dos activistas da PETA)”.


Eles agradecem*

LADA

terça-feira, 18 de agosto de 2009

17 mil espécies de fauna e flora á beira da extinção


São 16.928 as espécies de animais e plantas em risco de extinção por todo o planeta. O alerta foi daddo após a divulgação da Lista Vermelha da União Mundial para a Conservação de Natureza (UICN). Segundo este relatório, Portugal ocupa um dos piores lugares a nível europeu, a apenas ultrapassado pela Espanha. No nosso País existem 159 espécies ameaçadas:67 moluscos, 11 mamíferos, 38 peixes, 16 plantas, 16 invertebrados, 8 aves, 2 répteis e 1 anfíbio.
"Isto permite-nos chegar á conclusão que a vida selvagem está em perigo. A extenção do risco de extinção varia consoante os diferentes grupos de espécies. (...) Embora seja estimativa por baixo , é uma útil ferramenta para compreender o que está a acontecer a todas as formas de vida na Terra", refere a UICN.




Eles Agradecem*


LADA

110 mil cães infectados em Portugal

Durante um mês, 135 Clínicas Veterinárias de todos os distritos do País recolheram mais de 4.000 amostras para análise. Um estudo pioneiro em Portugal e na Europa, realizado pelo Observatório Nacional das Leishmanioses, que tem como finalidade fazer o levantamento da seroprevalência desta doença e desenvolver ferramentas para, no futuro, a poder prevenir e diagnosticar precocemente.
"Pretende-se que as conclusões deste estudo possam ajudar a esclarecer e sensibilizarmos as entidades mais envolvidas no combate á doença, estamos a proteger os cães da doença", referiu a Prof. Lenea Campino. Deste estudo concluiu-se que Portugal tem uma prevalência superior a 10% e Braga, Aveiro e Viana do Castelo apresentam a menor incidência com cerca de 1%. Em Portugal, Espanha, Grécia, Itália e França, que são os países mais afectados na Europa, devido ao clima mediterrâneo que propicia a existência do vector, estima-se que haja cerca de 2,5 Milhões de cães infectados.

http://www.onleish.org/




Eles Agradecem*

LADA

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Verme do coração - Dirofilariose

Sabes o que é o verme do coração? Hmm.. se calhar já ouviste falar, mas não sabes o que é... ou então nunca tinhas ouvido falar...

Mas nós, Lada, como gostamos de prevenir e informar quem se importa com os animais, vamos falar-vos deste maldito parasita que é comum em cães.

A dirofilariose é uma doença causada por um verme que se desenvolve dentro do coração dos cães, e ás vezes gatos e ferrets (mas em menos quantidade), e que pode atingir até 35 cm de comprimento. Este parasita é chamado dirofilária, daí o nome da doença. Por habitar o coração e grandes vasos sanguíneos, a dirofilária causa obstrução à passagem do sangue. Para compensar o problema, o coração terá que trabalhar mais e com mais força. Com o decorrer do tempo, haverá enfraquecimento do músculo cardíaco que irá dilatar-se.


Em consequência disso, sinais de doença cardíaca - como perda de peso, cansaço, tosse, dificuldade de respirar, falta de ânimo e abdômen grande - estarão presentes numa fase mais adiantada da doença.

O cão pode adquirir a dirofilária se for picado por um mosquito infectado. E o mosquito, por sua vez, infecta-se ao picar um cão que já tenha a doença. As formas infectantes do verme que o mosquito transporta e transmite ao cão podem levar até 6 meses para se desenvolverem em larvas adultas. O cão pode conviver com o verme durante anos sem apresentar qualquer sinal. Porém, quando esses sintomas aparecem, a doença já está avançada. Ela também pode ser transmitida de um cão para outro ou para o ser humano através de mosquitos, sendo que os principais transmissores são o Aedes e o Culex, mas outros mosquitos também podem transmiti-la.

Existe tratamento para a dirofilariose, mas o ideal é que se diagnostique a doença antes dos sinais clínicos aparecerem. Para isso, existem exames específicos que detectam a presença de larvas jovens da dirofilária (microfilárias) na corrente sanguínea. Se existem larvas jovens, isso indica a presença do verme adulto e aí o tratamento é iniciado. Porém, mesmo eliminando o verme, os danos que ele causou ao coração podem ser irreversíveis.

A melhor maneira de se evitar a dirofilariose é fazer um esquema preventivo de tratamento. Para isso, existem drogas que matam as pequenas larvas que são passadas para o cão através da picada do mosquito, impedindo que a doença se desenvolva. Alguns medicamentos de uso contínuo para controle de pulgas e vermes já possuem efeito contra as larvas jovens. O tratamento é simples, administrado por via oral.

Como a dirofilariose está presente em áreas litorâneas, animais que habitam ou frequentam o litoral devem receber o tratamento preventivo desde filhotes. Outras áreas também podem apresentar a doença, assim o proprietário deve informar-se com seu veterinário sobre a necessidade ou não de medicar o animal. Para a dirofilariose, a prevenção é o melhor remédio.

Para quem esteja a ver este blog no Brasil, e tenha um animal, estima-se que hoje no Brasil, cerca de 8% dos cães estejam infectados (corresponde a 2,2 milhões de cães) com este verme. As regiões mais afectadas são:

Região dos Lagos(RJ), Bertioga(SP), Niterói(RJ), Petrópolis(RJ), cidade do Rio de Janeiro(RJ), região de São Lourenço(SP), Mairiporã(SP), São Luis(MA), Recife(PE), entre outras.

Pois é meus amigos... ao prevenir, têm a certeza que o animal nao terá este parasita no seu corpo. Esperamos que tenhamos ajudado a esclarecer as dúvidas que tinham sobre este verme.


Eles agradecem*


LADA

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Click to Donate

Click to Donate (Clica para Doar), é um projecto da Care2, que, se clicares num botão, estarás a ajudar para o tema respectivo. Ou seja, clicas no botão dos primatas, estarás a dar comida grátis para eles.
Podes ajudar:
  • Primatas
  • Animais de estimação
  • Focas bebés
  • Tigres e outros grandes felinos
  • Os Oceanos (não só animais como golfinhos e baleias, mas, também ajuda a ajudar em relação à diminuição da poluição)
  • Florestas
  • A parar o Aquecimento Global
  • A parar a Violência nas Mulheres
  • A terminar o Cancro da Mama
  • E ainda há o "Daily Action" (Acção do Dia), que apresenta todos os dias uma causa diferente. (Para além daquelas referidas acima)


É gratuíto e não custa nada ajudar... basta apenas um pequeno click para puderes mudar o mundo. Só um... bem... não mudaria muito... mas muitos já faz!
E diariamente, imaginem que são 4,500 pessoas que clicam. Ora, isso já ajudou muito. No caso que é para ajudar os animais... conseguiu-se ajudar 4,500, vejam só.


Existem outros sites que têm o mesmo objectivo deste. Clicar para ajudar. Postaremos em breve, ou comentem vocês entretanto.




Eles agradecem*


LADA

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Pedimos desculpa

Olá amigos dos animais!

Vínhamos pedir desculpa pela nossa recente ausência. Não postamos todos os dias, não por não querermos, mas por não podermos. Vamos tentar ser mais activos, da partir de hoje, mas não é fácil, acreditem.
Entretanto, no limite de tempo que não postamos, podem ir vendo outras associações e sites na nossa lista de sites interessantes aqui na esquerda do blog. Têm óptimas informações e conselhos para quem está interessado em cuidar do seu animal, adoptar um animal, saber mais sobre o sofrimento deste, etc. Qualquer um destes, vale a pena.

Mas se virem um site (até pode ser o vosso), que achem que devia de estar na nossa lista, é só comentar e informarem. Nós daremos uma vista de olhos, e, se realmente acharmos que é um site adequado para entar na nossa lista, poremos o mais rápido possível.

Encontrámos um site bastante interessante, e achamos que devemos divulgá-lo.

Para quem não sabe, existe um quase partido português cujo nome é "Partido pelos animais", que tem como objectivo defender os direitos dos animais mas também se preocupa com o Meio Ambiente.

Tem como apoio: Dalai Lama; Blasted Mechanism; Ágata; Maneka Gandhi; Ruby Roth; Heitor Lourenço; Pedro Laginha; Sandra Cóias; Marluce, Manuel Silva; Vítor Pomar e Fernando Silva.


Por todo o país e mesmo fora dele, decorrem acções de recolha de assinaturas para ajudar a o PPA a ser um partido oficial, e são precisas 7.500. Se tiveres mais de 18 anos, e gostas de animais, assina.

Desculpem mais uma vez a ausência!


Eles agradecem*


Lada

domingo, 9 de agosto de 2009

Documentário "Não Matarás"

Quando tomas um remédio, sabes como foi criado? Quando pões batom, sabes realmente o que estás a colocar nos teus lábios? Lanolina, queratina, ácidos graxos... de onde vêm as substâncias que deixam os teus cabelos macios e a tua roupa ainda mais branca? A cada dia, o consumidor tem produtos novos à sua disposição nas prateleiras do supermercado. O apelo ao consumo é cada vez maior e os lançamentos sempre vendem uma nova fórmula mágica. Mas o que acontece para que esses produtos tenham o seu consumo permitido? Por de trás dos rótulos atraentes e das promessas de efeitos miraculosos, está o sofrimento de milhões de animais que serviram como cobaias nos testes. Os resultados - cada dia mais contestados - são extrapolados para humanos, e a sua eficácia está a ser cada vez mais questionada. Eles são seguros? Até quando casos como o da talidomida continuarão a acontecer? Os testes que põem risco a tua saúde e ceifam a vida de milhões de animais são justificáveis? O tema principal deste documentário é um olhar abrangente sobre o sistema que mata mais do que salva. O uso de animais no ensino, o medo dos estudantes em expressar sua rejeição a esses métodos cruéis, a continuidade de um pensamento acadêmico já ultrapassado. Filósofos, cientistas e activistas revelam o que é mantido em segredo. Depois de saber, tu não serás mais o/a mesmo/a.

Aqui vai a primeira parte do documentário...





Eles agradecem*


LADA

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Mais petições











Golfinhos:


http://www.thepetitionsite.com/takeaction/724210624

http://www.thepetitionsite.com/1/savethedolphins

http://www.thepetitionsite.com/5/stop-dolphin-captivity

http://www.thepetitionsite.com/takeaction/948454023

http://www.thepetitionsite.com/6/stop-dolphin-shooting-in-florida

http://www.thepetitionsite.com/2/end-dolphin-slaughter-in-japan

http://www.thepetitionsite.com/takeaction/444219493

http://www.thepetitionsite.com/3/stop-dolphin-massacre

http://www.thepetitionsite.com/1/save-the-rissos-dolphin-in-Denmark

http://www.thepetitionsite.com/takeaction/107587265

http://www.thepetitionsite.com/1/Stop-the-dolphin-slaughter-in-Taiji

http://www.thepetitionsite.com/1/faroe-island-dolphin-drive-huntstop-now

http://www.thepetitionsite.com/1/stop-massacre-against-dolphins

http://www.thepetitionsite.com/14/save-the-dolphins

http://www.thepetitionsite.com/takeaction/331781079

http://www.thepetitionsite.com/takeaction/363299497

http://www.petitiononline.com/golfinho/

http://www.petitiononline.com/tucuxi07/petition.html

http://www.thepetitionsite.com/takeaction/191371130

http://www.petitiononline.com/dolphin/petition.html

http://www.gopetition.com/petitions/stop-whaling-and-dolphin-hunting.html


Eles agradecem*


Lada