Somos a LADA - Liga dos amigos em defesa dos animais. Temos como objectivo ajudar os animais, e fazer conhecer às pessoas o quanto eles sofrem, para assinar petiçoes ou serem membros de equipas mundialmente conhecidas. Gostamos muito de animais. Esperamos que tu também.
Olá parceiros! Desculpem a ausência. Viemos desta vez com um novo tema a apresentar no blog. Biografias de quem teve ou tem, grande importância na defesa dos direitos dos animais. Vamos começar por Dian Fossey, que, para quem não sabe, foi das, ou aquela, que mais defendeu os gorilas (da montanha e não só). E começamos por esta senhora, porque 2009 é o ano do Gorila. É uma espécie de homenagem. (Post de 2.Set.09)
Dian Fossey (São Francisco (Califórnia), 16 de Janeiro de 1932 - Montanhas Virunga (Ruanda), 26 de dezembro de 1985) foi uma zoóloga dos Estados Unidos da América.
Inspirada pelos escritos do naturalista e conservacionista George B. Schaller, decidiu estudar ogorila-das-montanhas, em África, p
or estarem em vias de extinção.Dian Fossey recebeu instrução em trabalho de campo com chimpanzés da especialista Jane Goodall, e começou a assistir e registar o comportamento dos gorilas-das-montanhas. O trabalho dela levou-a para o então Zaire, e depois para Ruanda onde abriu o centro de Pesquisa Karisoke.
Após anos de observação paciente, os gorilas vieram a conhecer e confiar nela, e descobriu que podia se sentar no meio de um grupo e até mesmo brincar com os jovens. Conheceu os animais como indivíduos e até mesmo lhes deu nomes.
Em 1980, foi para Inglaterra e ingressou na Universidade de Cambridge onde obteve um doutoramento em zoologia. Depois obteve uma posição como professora na Universidade de Cornell em Nova Iorque, onde escreveu sobre suas experiências no Ruanda. Em 1983, a obra foi publicada como Gorilas in the Mist (Gorilas na Bruma). No ano seguinte ela retornou ao Centro de pesquisa Karisoke para continuar sua pesquisa e trabalho de campo.
Quando o seu gorila favorito, Digit, foi morto para obterem as suas mãos (com as quais se fazem cinzeiros), Fossey começou uma campanha contra a actividade. Os seus discursos, infelizme
nte, tornaram-na um alvo da violência por parte dos caçadores furtivos e dos elementos corruptos do exército do Ruanda. Em 1985, Dian foi encontrada assassinada na sua cabana. Ninguém conseguiu descobrir o assassino, embora suspeitem que seja um caçador de gorilas. (E provavelmente foi)O legado dela mantém.se vivo em várias organizações e sociedades dedicadas a salvar da extinção um de nossos parentes primatas mais próximo.
Graças ao trabalho de Fossey, a consciência do mundo para com a extinção do gorila-das-montanhas aumentou, e os animais são protegidos agora pelo governo ruandês e várias organizações de conservação, internacionais, inclusive o Dian Fossey Gorilla Capital.
Fonte: Wikipédia
A Lada tem uma grande admiração por esta senhora, e esperemos que haja mais "Dians Fosseys", para que se consiga parar com a caça a outras espécies de gorilas.Já sabes, nunca compres nada proveniente de um gorila. Nem cinzeiros, nem cabeças para enfeitar... isso deveria ser considerado crime.
Imagina que acabaste de comer uma enorme refeição. Sentes-te cheio, a transbordar. Logo a seguir és obrigado a repetir outra igual, não aguentas mais. Mas a seguir vem outra igual e depois outra... Sentes-te inchado, a rebentar.
A agonia é tremenda, não consegues mexer-te e muito dificilmente consegues respirar.Este é o terrível tratamento por que passam os patos e os gansos para a produção do patê de foie gras.Cada ano, cerca de 10 milhões de gansos e patos são criados com esse fim, produzindo 16800 toneladas dos seus fígados em todo o mundo (números de 1998). A França é a maior produtora, com quase 80. O restante "foie gras" é produzido pela Hungria, Espanha, Israel, EUA,
Bélgica, Bulgária e Roménia. A produção de fígado de ganso já foi banida na Alemanha, Dinamarca, Noruega e Polónia. Recentemente, Arnold Schwarzenegger, governador da Califórnia, também aprovou uma lei que proíbe a alimentação forçada de gansos e patos para a produção de "foie gras". No entanto, a lei só entrará em vigor depois de 2012 para dar um prazo aos produtores para alterarem essa prática.
Durante 4 semanas os patos e gansos têm uma alimentação forçada e são mantidos em pequenos compartimentos. Isso torna mais fácil agarrar as aves pelo pescoço e inserir-se, pela garganta abaixo, funis e tubos metálicos de alimentação. As aves são presas e forçadas a abrirem os bicos para lhes introduzirem um cano de metal de 20 a 30 cm que vai até ao estômago. Então é accionada uma alavanca, que bombeia a ração de milho directamente para o estômago da ave.
Em alguns casos colocam um anel elástico apertado no pescoço da ave para o caso de ela tentar regurgitar a ração. Este processo ocorre 3 a 5 vezes por dia. E a ração é composta de milho cozido e às vezes inclui gordura de porco ou de outros gansos com sal.
Cada ave é forçada a ingerir até 3,5 kg de ração por dia, o que equivale a um humano ser forçado a comer 12,5 kg de macarrão. Como consequência da alimentação forçada os animais têm dificuldades em andar e respirar, entre outros danos físicos.
Um estudo concluiu que quase 10% das aves morrem com o estômago rebentado e com alimento a entrar no pulmão. Algumas apresentam também deformações nos bicos e doenças e infecções causadas pela sujidade dos tubos de alimentação.
Depois das 4 semanas de alimentação forçada os patos e os gansos são abatidos. Na maior parte das vezes os fígados estão inchados de 6 até 12 vezes o tamanho normal, formando massas pálidas e inflamadas do tamanho de melões em vez de órgãos firmes, pequenos e sadios.
Apenas os patos (machos) são usados para fazer o patê por produzirem fígados maiores e serem considerados mais resistentes às 4 semanas de tortura. As aves fêmeas são tratadas como lixo. Normalmente as fêmeas recém-nascidas são entulhadas em sacos de nylon, que são amarrados e colocados em latões com água a escaldar.